Adorar a Deus não depende do meu bem estar, de sentir-me alegre ou espiritual. Não depende dos meus sentimentos ou emoções. Jó, depois de perder todos os seus animais, servos e filhos se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça e lançou-se em terra e adorou a Deus; e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor! Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma. Este é um exemplo fiel de como devemos proceder diante das adversidades e conflitos que naturalmente enfrentamos na vida. É tão fácil nós sermos dominados pela auto comiseração após um episódio beligerante, quando pessoas nos magoam, nos caluniam e nos destratam. Queremos fazer justiça da nossa maneira e esquecemos que Deus é o nosso juiz e defensor.
O Profeta Habacuque, depois de apresentar questionamentos para Deus e colocar-se na sua torre de vigia, buscando uma resposta divina, afirma incisivamente que ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, ele se alegraria no Senhor e exultaria no Deus da sua salvação porque o Senhor Deus era a sua fortaleza, e fazia os seus pés como os da corça, e lhe fazia andar altaneiramente. Habacuque 4:17-19. É fácil falar ou cantar que tudo estará bem quando faltar tudo. É bastante simples alguém afirmar que pode lhe faltar o alimento, a água, a casa, o dinheiro, os amigos e a família, desde que não lhe falte a presença de Deus. Outra coisa bem diferente é viver esta dura realidade e estar em um alto degrau na escada da maturidade ao ponto de agir como Jó agiu ou mesmo como o Apóstolo Paulo que disse ter aprendido a viver contente em toda e qualquer situação. Se ele declara que aprendeu, é porque certamente houve uma época na sua vida que ele não sabia, mas em Filipenses 4:11-13 lemos: “Aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura... Tudo posso naquele que me fortalece”. Ele escreveu a carta aos Filipenses na prisão e o tema desta epístola é a alegria. Eu só experimento verdadeira alegria quando adoro a Deus em qualquer acontecimento ou ocasião, seja de alegria ou tristeza, acolhimento ou rejeição, abundância ou escassez, ser humilhado ou ser honrado, ter muitos amigos ou não ter nenhum amigo. Eu tenho que adorar a Deus em todos os momentos da minha vida. Isto é o que nós afirmamos e confessamos nas belas músicas que cantamos para o Senhor. Já está passando da hora de tratarmos com mais seriedade aquilo que cantamos, para que o nosso louvor e adoração não seja apenas de lábios ou como é dito popularmente, da boca pra fora. Que a nossa adoração ao nosso Deus seja verdadeira e que a nossa vida seja um precioso e sincero culto ofertado ao Senhor o tempo todo. Quando ninguém vê, que eu louve e adore ao meu Pai,intensa e fervorosamente.
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